6 coisas que você precisa saber sobre o pé diabético

Quem sofre com diabetes já deve ter ouvido falar sobre as infecções ou problemas de circulação nos membros inferiores, o chamado pé diabético. O problema é ocasionado quando as taxas de glicose permanecem altas durante muitos anos. Por isso, o pé diabético é mais comum em pessoas acima dos 60 anos de idade.

As alterações na circulação sanguínea e nos níveis de glicemia podem causar neuropatia, úlceras, infecções, isquemia e trombose. Além disso, quem sofre de pé diabético precisa ficar atento ao surgimento de ferimentos nos pés, que devem ser tratados rapidamente para evitar complicações que possam levar à amputação do membro afetado.

De acordo com o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no país têm como causa o diabetes mal controlado. Ao todo, são 55 mil amputações por ano.

O pé diabético é um problema sério e que exige muitos cuidados. Para te ajudar a prevenir possíveis complicações, listamos 6 coisas que você precisa saber sobre o pé diabético.

Principais sintomas do pé diabético

As pessoas que sofrem com pé diabético sentem sintomas como formigamentos, perda da sensibilidade local, dores, queimação nos pés e nas pernas, sensação de agulhadas, dormência, perda de pelos e micose de unhas, além de frequente fraqueza nas pernas.

É comum que as pessoas só percebam esses sintomas em um quadro mais avançado do problema e geralmente no período noturno, ao se deitar. Também é comum que os sintomas se intensifiquem quando há uma ferida ou infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação que os pacientes com pé diabético apresentam.

Prevenção: um excelente remédio

Pacientes com diabetes tipo 1 e 2 devem manter os níveis de glicemia controlados, realizar com regularidade o exame visual nos pés, além de manter uma avaliação médica periódica. A prevenção é a maneira mais eficaz de evitar complicações ocasionadas pelo pé diabético.

Como examinar os pés?

O paciente com quadro de pé diabético deve examinar a região diariamente, de preferência em um lugar bem iluminado. Durante essa análise, é importante verificar a existência de frieiras, cortes, calos, rachaduras ou alterações da cor natural.

Para ter uma visão completa do pé é interessante utilizar um espelho para examinar o local. Qualquer alteração deve ser levada ao médico imediatamente.

Higiene dos pés

A limpeza adequada dos pés é importante para evitar complicações. Lavar a região com água morna ajuda a evitar possíveis queimaduras na região que, devido ao pé diabético, se torna mais sensível. A toalha utilizada para secar os pés deve ser macia e a pele  precisa ser hidratada do joelho até os pés, diariamente, evitando passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas para evitar micoses.

Cuidados ao fazer as unhas

Outro cuidado importante em casos de pé diabético é ao cortar as unhas. Se o corte for realizado em casa, prefira utilizar alicates apropriados ou uma tesoura de ponta arredondada.  Nesses casos, é indicado cortar a unha no formato quadrado, com as laterais levemente arredondadas e sem tirar a cutícula. Em casos mais delicados, a pessoa pode procurar pela ajuda de um podólogo para realizar o corte das unhas com mais segurança.

Calçados e meias para quem sofre com pé diabético

A melhor opção de calçados para quem tem pé diabético são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza ao pisar. As meias mais indicadas são as sem costura, de algodão e claras.  Para as mulheres que não dispensam o salto, os mais indicados são os com salto quadrado e com, no máximo, três centímetros de altura.

Para manter uma vida longa e saudável, fique de olho aos sinais de seu corpo e mantenha visitas regulares ao médico afim de evitar os danos que o pé diabético pode ocasionar. Para continuar por dentro dos assuntos relacionados a saúde e bem-estar, acompanhe o nosso blog!

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